Dorme, rapariga, pois estás cansada. A máscara que usas durante o dia é recarregada pela tristeza noturna que sentes quando estás sozinha.
A cama é o palco para o espetáculo de aberrações cujo título é o teu próprio nome. Dança. Dança! DANÇA! À volta de ti mesma.
Conjura o fantasma que te abandonou e vocaliza o cântico. Canta! GRITA! A loucura, a confusão.
Cai orgasmicamente no momento em que sentires tudo menos prazer.
Dorme, rapariga, pois isto não é uma festa para o que te assombra.
Sabes onde estão os comprimidos.
(23 de outubro de 2018)
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