Chove na primavera, o chão fica enlameado e não vemos para onde estamos a ir mas sabemos que tomamos a direção certa porque as nuvens do céu noturno vibram de luz.
Os nossos sinais rodeam-nos enquanto focos celestes brilham incessantemente ao som de um corvo supersticioso que dança no seio das suas sementes. A sua voz eleva-nos aos céus mais do que qualquer arrebatamento o fará. Estamos nus. Somos um só.
(10 junho 2018)
Sem comentários:
Enviar um comentário