"Vou suicidar-me ou existir?"

Cessa o lápis que teima que deves existir. Ser miserável, olha-te ao espelho, faz o teu autorretrato e repensa a tua luta. Perdeste-a. Não há mais balas para disparares nem mais alvos a abater. Agora o único alvo és tu, decadente alma. Assina o armistício, recolhe o exército que és e espera que a morte te vá bater à porta.

(31 de outubro de 2017)

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