Pseudo Manifesto Dadaísta

Vida é só da vezes dois.
Dada.
Uma aleatoriedade sem sentido falsamente lógica. 
Aquele toque? Significou nada!
Genocídio aquele? Nada significou!

Pena. Ena! Henna. Hiena,
Ri-te!
Alma? Só se o amor a provar.
HA! E o que é amor?
Como é amor?
Só cérebro!
Nada então!

Podes morrer agora.
Ou não. 
O teu lugar será na morgue.
Nada vale a pena.

(Fernando Pessoa,
despertas em mim
a vida só com da vezes dois.)

(30 de novembro de 2017)

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